Governança Corporativa: o alicerce estratégico para empresas que querem crescer com segurança
- Sérgio Federle

- 15 de jul.
- 2 min de leitura
Cada vez mais, empresas de médio porte precisam alinhar crescimento com controle, estratégia com responsabilidade e tomada de decisão com sustentabilidade. É nesse cenário que a governança corporativa deixa de ser um diferencial para se tornar uma exigência de gestão madura e competitiva.

Por que falar em governança corporativa nas médias empresas?
Por muito tempo, o tema foi tratado como um campo restrito às grandes corporações ou a companhias de capital aberto. No entanto, o avanço da regulação, o aumento das exigências de mercado e a complexidade da gestão empresarial ampliaram esse escopo. Hoje, a governança se apresenta como uma ferramenta essencial para empresas que buscam perenidade, eficiência e atração de investimentos.
Empresas de médio porte, sobretudo familiares, enfrentam desafios típicos de transição: profissionalização da gestão, separação entre propriedade e operação, definição clara de papéis e responsabilidades. Sem um modelo estruturado de governança, esses desafios se tornam gargalos.
Quais pilares estruturam uma boa governança?
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) define quatro pilares fundamentais:
Transparência
Disponibilizar informações relevantes aos sócios, parceiros, colaboradores e órgãos reguladores.
Equidade
Tratar de forma justa todos os envolvidos, independentemente de participação societária ou poder de influência.
Prestação de contas (accountability)
Responsabilizar-se pelas consequências das decisões tomadas e reportar resultados com clareza.
Responsabilidade corporativa
Atuar com foco no crescimento sustentável e nos impactos sociais, ambientais e de governança (ESG).
Quais ganhos a governança entrega para o médio empresário?
Melhora na eficiência operacional por meio de estruturas decisórias mais claras e focadas em resultado.
Redução de riscos jurídicos, tributários e societários, com regras bem definidas de gestão e sucessão.
Aumento da atratividade para investidores e financiamentos, com maior previsibilidade e confiabilidade.
Fortalecimento da cultura organizacional baseada em valores, ética e desempenho.
Como iniciar a implementação de um modelo de governança?
A estruturação de uma governança eficaz começa por um diagnóstico claro: qual o estágio de maturidade da empresa? Quais são os riscos mais relevantes hoje? Onde existem falhas de controle, comunicação e responsabilidade?
A partir disso, é possível construir instrumentos como:
Acordo de sócios estruturado
Conselho consultivo ou deliberativo
Manual de boas práticas e compliance
Estruturação de relatórios de performance
Políticas internas de integridade e riscos
Na Tanto Empresarial, a governança é tratada de forma integrada com os pilares jurídico, tributário e financeiro. Atuamos de forma estratégica para transformar a governança em um verdadeiro vetor de crescimento e não apenas em um requisito formal.
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